Sou o que sou

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Sampa, SP, Brazil
Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Meta : Morphus


Pouco me inspiram
as telas
Mais me transpiram
as velas

A musa que outrora
de rosto vívido
refletido em brilho
de versos
ora desvanece
sem purpura
nem brios,
diversos

Pouco me suspiram
as belas
Mais me aniquilam
os que advêm
delas

O rosto esculpido
que descia aurora
despido em tédio
disperso
ora entorpece
usurpa
sem vozes,
modesto

Pouco me inflamam
as guerras
Mais me devassam
os gestos obscenos
que berras

O olhar acenado
que luzia firme
e desenhava vida
olha em ponto
obscuro
antes, azulado
ora despediu-se,
foi embora, nulo
defenestrado

Pouco me abalam
os ventos
Mais me acariciam,
seus alentos...

5 comentários:

Almirante Águia disse...

Convite

Visite meu blog e obtenha informações sobre o Blog Action Day 2009, venha participar desta ação global.

Faça uma publicação em seu próprio blog, sobre as Mudanças Climáticas, no dia 15/10/2009.

Conto com você nesta interação pela sustentação climática mundial.

Felicidades
Altair Ramos

Almirante Águia disse...

A verdade, caro Joe:

Não sei se estou
ficando apenas velho
ou mais macio
não perdi o brio
mas acendo a brasa
somente quando quero.

...EU VOU GRITAR PRA TODO MUNDO OUVIR... disse...

Forte,verdadeiro:tudo que passa não causa emoção pois o que permanece,de verdade,é a vida e as marcas que ela delineia em nossas almas.

Belo poema!!!

Beijo!

Sonia Regina.

Sonia Schmorantz disse...

Um belo poema, sem dúvidas!
abraço, ótimo final de semana

Anônimo disse...

Joe,
Navegar é preciso já dizia o poeta...
Navegar na alma é muito mais difícil...
Você conseguiu !
Beijos GRANDES
Nádia

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