Sou o que sou

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Sampa, SP, Brazil
Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

sábado, 26 de setembro de 2009

Hay que tener dulce !

(Música instrumental.Autoria : j.e.canônico)

puede tener fuego
pero hay que tener dulce

debe tener fuerza
pero hay que tener dulce

aunque gana, aunque danza...
siempre necesita tener dulce !


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tia Celina

Hoje é um dia úmido em São Paulo.
Águas correm pelas avenidas e caminhos
Água triste escorre em muitos rostos
de filhos...de netos...de irmãos e sobrinhos...

Existem tias que não são somente tias...
Alem de mães de seus filhos e netos
são mães de seus irmãos
Fazem dos filhos de seus irmãos
seus filhos também
os socorrem como se fossem dela...
simplesmente não vêem a quem
por vezes, tornando suas vidas mais belas...

Quantos natais me lembro
de minha infância
de te-la como segunda mãe,
minha tia Celina
Que em silêncio e discrição
nos mandava presentes...
em ajuda a sua irmã
que por algumas vezes
passava por dificuldades...
Quantas lembranças
que nesses momentos nos incorrem...
Saudosas, sempre...

Coisas do céu de Shakespeare,
onde há mais coisas do que sonha
nossa vã filosofia
tia Celina parte, no mesmo dia
de nascimento de seu pai, João
que ora a recebe em sua Luz,
para a festa nas sendas do Altíssimo...

Mas Deus em sua magnitude
sabe o que faz...
Pois tia Celina teve uma vida plena
Teve filhos pródigos...
netos mais ainda
e teve a chance de conviver com
Mariana, sua primeira e única bisneta
que ela teve a alegria imensa de conhecer...

Adeus , queridíssima tia Celina
Que o Cristo Redentor
das terras do Rio de Janeiro
que ora a recebe
em seu leito eterno,
a receba de braços abertos...

Adeus, caríssima tia Celina
Mãe de Mara e Sergio,
Avó de Breno, Saskia, Yuri, Kauê,
Gabriel, Julieta e Celina
Bisavó da pequenina Mariana,
Que parte dia 21 de setembro de 2009
aos 87 anos proficuamente vividos
deixando sua continuidade inequívoca,
frutos de perfeita excelência
plantados em solo fértil do bem maior,
plena de luz e carisma infinitos !


Sua falta será imensa...



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Acróstico do Boi Premonitório


Testemunhas oculares

Relataram com certa

Urgência que numa certa

Cidade do centro do País

Uma grande onda se

Levanta para que um certo

Elemento nefasto, sem

Nenhum caráter e moral

Comece a planejar sua

Incubação eterna no poder,

Assim como de seu Partido.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

E no reino da Falácia...


O REI DA FALÁCIA

"Todos vêem o que pareces, poucos percebem o que és."
Niccoló Maquiavel

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

quem ?...Eu ?...EU NÃO !!!


Eu não sou fama
Eu não sou fácil
Eu não sou fada
Eu não sou fala
Eu não sou faca
Eu não sou fase
Eu não sou fato
Eu não sou feira
Eu não sou freira
Eu não sou feio
Eu não sou fera
Eu não sou febre
Eu não sou fezes
Eu não sou fedô
Eu não sou fico
Eu não sou figa
Eu não sou figo
Eu não sou fido
Eu não sou foca
Eu não sou foda
Eu não sou fome
Eu não sou foto
Eu não sou fogo
Eu não sou folga
Eu não sou fole
Eu não sou fóssil
Eu não sou furo
Eu não sou fuga
Eu não sou fuça
Eu não sou fuá
Eu não sou fúfia...

Eu tô é muito fulo !!!


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

"Shankar"


Descontados os arroubos todos e exageros de "licenças poéticas",
finais felizes, toneladas de casamentos e que tais
( coisa normal em novelas...),atribuidos a útima novela global,
"Caminho da Índias" (Glória Perez), fica aqui uma pequena homenagem:
Ao "nosso" espetacular Lima Duarte, que tantas personagens
ja realizou com maestria(e ainda realizará, certamente...)
e que leva tanta admiração e carinho de nós, brasileiros,
numa cena final onde a personificação "Shankar", se
despede dos mundanismos, e aflora na busca do
auto-conhecimento.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A gôndola


oh ! gôndola, gôndola, balouçante gôndola...
te pergunto, gôndola :

Como se lembrarão de mim depois desta vida ?
Quem ter-me-á em memória ?
Terei eu, longa ou breve história ?
Reconhecerão toda esta minha lida ?

“Não dependerá de como foste...
muito menos de quem foste...
se monge, mendigo, rei ou conde...”,
a gôndola lhe responde...

oh ! gôndola, gôndola, vagante gôndola...
diz-me então, não faz mais mistério !
terei eu que possuir um império ?

“Se é isto o que achas, quão pobre será tua sina
plantar em terreno arenoso, tão vazio vaticínio
este tipo de riqueza , nada põe à mesa,
a não ser escravidão, por vezes loucura
e muita tristeza...
vigiai pois, os teus desejos
é isto o que, a ti, almejo...”

oh ! gôndola, gôndola, ondulante gôndola...
responda-me então, qual é o segredo
fala-me desveladamente , sem nenhum medo
como devo agir, qual o enredo ?

“Meu passageiro, que ora navega em tábuas
serei breve em minha doutrina
que virá do coração, com didática franzina...
usarei palavras medianas,
nem brandas, nem árduas...
se queres entender realmente
já aconselho de antemão,
que ouças com bons ouvidos
apura-te em todos teus sentidos
não só com a mente, mas abre teu coração...
Nada do que recolhas em teu bornal
poderá garantir-te, de outrem, a memória
pois, qualquer posse ser-te-á banal
e por fim, em nada ajudará tua história...
Se bens da matéria, mostrares com vaidade
somente obterás sorrisos frívolos e falsidade
Tampouco nenhum galardão que ostentes
ou quaisquer adornos e medalhas
te farão parecer melhor, aos diferentes
nem diminuirá o peso da tua mortalha...
Te digo com toda certeza que, se fizeres à coleção
colherás sem dúvida a inveja, raiva e perseguição...

oh ! gôndola, gôndola, navegante gôndola...
de tuas sábias palavras, já tenho acato
contudo insisto, diga-me pois
como devo agir de fato ?

“Não tenhas pressa, minha nobre alma
absorve o que te digo, com toda calma
pois é tudo muito simples, sem rebusco
e não há nenhum ato mágico, nenhum susto
Aprende agora, fique atento
somente o que fizeres é o que contará
Serve com estima,
nunca desanima
este é teu real portento
E o que fizeres não somente a ti,
que também é importante e te faz jus,
mas fazer ao teu semelhante
não importa quem seja
faça-o, sem que te veja
ajuda-lhe, sem maior alarde
desde cedo, até onde se esconde a tarde
Obterás então, tal qual infinito brilhante
a mais bela, perene e cativante
a sábia e verdadeira lembrança da Luz
que a todos acaricia e conduz....
Só então, serás eternamente lembrado
com carinho e esmero
privilégio somente, reitero
de quem fez, às veredas do bem
sem testemunhar a quem
e sem esperar, por isso, ser amado !
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