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Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

domingo, 30 de novembro de 2008

O Bilhete (curta-metragem / vídeo-poesia) - de Amadeo G.C. e Joe



OS TEXTOS :
1º - ( Amadeo G.C.)

Não aguento mais lutar.
Hoje descobri que a felicidade não existe.
Resolvi me entregar.
Não sei ao certo o que, mas sei que amanhã não irei
ver os raios do amanhecer.
Deixarei este mundo...
Sinto que agora é o fim da estrada.
Nesse segundo que passa vejo o segundo que não passará !
Não sei ao certo como.
Mas vou ciente para o inconsciênte,
talvez para o inexistente.
Em pleno silêncio ouço o adeus.
Quanta dor suportei !
Quantas promessas me iludí !
Quantos atores nessa vida, conhecí...

2º- (Joe)

eu ventre te fiz
entes de poder marfim
das louças de estranho alí

Ela tão pura em cérne lida
Dou minha mão e arde a tua pira
natural corte onde é cega a vida...

Paraquedas, linhas de lã cometem gruas
As luas ardes cá estão em vinhas
Enseja e goza açoite e túnica...

Teu ventre me diz
Se pois, disabor senti
Mas pousas nuas que vens enfim

Ve-se despejo de ator declama
Dou teu sopro longe lua estica
Na manhã atina quieto leque e pisa

Éter ateu pungente se cega
Vem possa asa de fina natura lua
Que dissemos linha

Véu te quebro fora
Massa índia, por subir possas
Aço visas década nenhum

Em teu berro ventre
Me ampara de-me laças nua
Te dei carmos de lençóis

Um comentário:

Beatriz disse...

Hey, Joe!
É pai pra toda obra. é filho pra toda vida!
Linda parceria. Parabéns Amadeo.
Joe, já elogio desde, desde....

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