
O que me recitas, oh !, evocativa amada ?
não careço mais de teus singelos versos
entrementes , talvez, teus ex -beijos incertos
que traziam em lábios, o calor, de tão perto
o "blend" em azafamas de açúcar e sal
de um sabor inexato , um tanto paradoxal
de uma bela nesga de queijo com goiabada !
oh ! minha doce, muito doce amada
eu que já estive em teus suaves abraços
nos tocamos entre lampejos e laços
escorregadelas ,mordidas e olhares devassos
agora me fazes desdém, e à galhofa
mais há de me convir, arroz com farofa
à guarnição de uma suculenta feijoada !
Há quanto, já antigos orgasmos não trocados
aqueles que espargiam essência de jasmim
noites em claro, entre dias inteiros passados
luas acesas ao dia, e à noite, sóis melados
hoje o que sobra são pratos enfadonhos
de gestos raquíticos entre atritos bisonhos
muito mais me interessa, comer à travessa
doce de ameixas pretas com pudim !
4 comentários:
Adorei!! Além de maravilhoso é muito gostoso e me abriu o apetite. Beijos Mestre.
Eita menino! Um banquete ao amor ♥
Um beijo carinhoso!!!!
Joe!
Aqui encontrei duas fomes. A primeira não pude saciar> um prato desses é de matar a 1ª fome do mundo.
A 2ª uma ode evocativa à amada, onde a saudade é notória.
"luas acesas ao dia e à noite sóis melados." A metáfora aqui primou pela beleza!
Parabéns!
Beijos
Mirze
...comer à travessa
doce de ameixas pretas com pudim !
... lambuzar-se de doce de ameixas pretas com pudim !
... lamber a travessa !!!
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