Sou o que sou

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Sampa, SP, Brazil
Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

domingo, 1 de agosto de 2010

verossímil


tuas linhas
teu sorriso
teu rosto
e teu toque [que nunca tive, nem ainda e nunca...]

fogem-me à memória...

o que me resta é um torpor
do não feito
do não provado
do sim refreado [que deveria ter tentado...]

vejo ainda que tênue
em ângulo obtuso
um leve alvitre
revelado em preto e branco,
qual foto que admite

de um sólido sorriso
entre olhos
nossos, geométricos
entre um e outro, aviso
[que se disseram possíveis...]

tomam-me à euforia
sentir o que senti, de novo
somente em mente
próspero de alforria

verossimilhança
d’uma infinda dança
nunca dançada, semi-inacabada
[como sinfonia sincopada...]

10 comentários:

Lou Vilela disse...

Bela sinfonia meu caro! - Precioso rubi.

Abraços,
Lou

Anônimo disse...

Meu grande amor me espera...

Quantas vezes te toquei... quantas vezes estive em você... senti teu hálito... teu cheiro em mim...

Verossímil prazer sincopado...

"verossimilhança
d’uma infinda dança
nunca dançada, semi-inacabada
[como sinfonia sincopada...]"

Unknown disse...

Belo poema onde a verosimilhança destacada faz uma sinfonia do não dito. Algum silêncio que coube num lugar indevido!

Um abraço

Mirze

xxxx disse...

Se falam de outros lugares, seguimo-los, seguem-se uns aos outros, seguem-nos numa sequência aleatória, seguir-se-ão: a circunstância e a curiosidade e o silêncio - cujo significado desconheceremos sempre -, e a indiferença, essa prometida ideologia totalitária do futuro, e nem sei se deva ocupar este lugar, usurpando-o à perfeição do espaço em branco...

Anônimo disse...

Quem disse que o poeta também não desenha a dança?
Aqui, letras tocam e traços contornam uma coreoGRAFIA:

Abração!
.
.
.
Katyuscia

Jairo Cerqueira disse...

"verossimilhança
d’uma infinda dança
nunca dançada, semi-inacabada
[como sinfonia sincopada...]"

Ou [ como um pagode a Canto-chão]
rsrsrs

Universo paralelo!
Bravo Joe.

K disse...

Comentar o que sobre essas linhas? Melhor o silêncio e sentir! :)
bjs

Zélia Guardiano disse...

Show: poema dançante! Tudo baila...
Adorei!
braço

Cris disse...

Oi Joe!
Eu por aqui e nem sei por quanto tempo! Cansei um pouco ou muito de blogs e reabri apenas como um reencontro comigo. Uma data que marquei para encontrar-me numa festa delirante....rs

Hey Joe!
Essa sua poesia...tem amor no ar, tem amor em rima, tem amor sempre, né?
E que viva o amor; ainda que seja pelos animais....rs

Beijo grande ...hiper beijo pra vc!

mARa disse...

...Querido que linda dança imaginada.

Senti!

bjo!

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