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Sampa, SP, Brazil
Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Microesferas para um interlúdio.(Abbey Road)


Detalhes

Aqueles jovens das águas passadas
Quando curtiam seus longos cabelos
E suas calças desbotadas
ao vento iam levando
seus sonhos e mágicas
O que queríamos , o que pedíamos
era apenas viver em paz
Mas, o tempo chegou mais cedo...
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Ignorar

Ignorar ou simplesmente esquecer
não será fácil, eu sei, será impossível
Pois o toque inda persiste
e a vontade, sei que existe
no coração, e é tão palpável
como um dia suspirando em teu corpo
eu, de prazer, completo e morto
em sua alma penetrei
e as tantas juras já cantadas
em tantos versos, horas puras
onde não se medem gestos
e se fossem pertencer à eternidade
e se pudessem abraçar felicidade...
Me diz...como esquecer ?
pois a vida inda insiste
e é tão sensível,
como um beijo no coração...
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Velhos tempos

Velhos tempos
que alegrias escondem
perdidos, não sei onde
que, de tão velhos
pertencem à outros tempos
esquecem d’outras eras
desfazem suas quimeras
pousados noutros tempos

Velhos tempos
de alegrias e tristezas
de lágrimas sólidas de tão presas
Ares profundos, vazios
perfilados, tombados, vazios
Esquecem suas primevas
de lágrimas badaladas
de sinos umedecidos
pousados noutras eras.
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Garras

E as feras se localizaram
e as lagrimas se estenderam
e as pessoas são instáveis
e as crianças, onde estão ?
não estão...
Bocas loucas nas roscas rosqueiam
pintam a vida com cor de cinzas
apagadores estão em brasa
Cinzas e negras.
Rubras
e as vestimentas dos reis se queimaram
Das casas, sobram cinzas
Das cinzas sobraram as brasas dos reis
queimados
e as garras alcançaram as esperanças
de tranças
e as meninas brilhantes dos reis queimados
se arrebentaram sobre os tetos das casas em brasa
e as pessoas são instáveis...

3 comentários:

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Imagens de luzes quebradas que dançam na minha frente como
milhões de olhos
Eles me chamam várias vezes através do universo
Pensamentos vagam como um vento incansável
dentro de uma caixa de correio
Elas caem cegamente enquanto fazem seu caminho pelo universo

Jai guru deva. Om.

Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo

across the universe...
Nada vai mudar meu mundo

Beatriz disse...

Hey, Joe!
alegria!
ainda que na nostalgia teu poema
more
não esconde o sorriso
o brilho
teu olho jovem
teu tema suave

Marga Dambrowski disse...

All you need is love! :)

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