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Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sem dia para Nádia...



Nádia...
Não adie por mais nada
Há dias para onde e tudo
No dia em que mesmo o nada
Nem por tudo, se adia...

Nádia...
Nada disso é o bastante
Nada adianta ser, sequer
Adiar mais um instante
O dia que lhe aprouver

Nádia...
Adiar pouco adianta
ainda que seja um dia
Esse nada que adiante
pelo tudo, se anuncia...

Nádia...
Nada do que lhe cante
tendo o nada como um dia
adiar o tudo , à revelia
toda essa mera alegria
nada há, num dia, tão distante...

3 comentários:

Unknown disse...

EXCELENTE, JOE!

Um canto triste e conselheiro. Puro e verdadeiro. O que precisa ser feito é melhor que seja logo. Adiar dá em nada mesmo, ou agrava mais ainda o ato.

Beijos, poeta!

Mirze

CAIS DO ORIENTE disse...

Lindo poema, como tudo que vc faz!!
De fato não devemos adiar nada...
Viver é AGORA!!!
Em nome da todas as "Nádias" do mundo, eu agradeço...rs
Beijos!
Nádia

Joe_Brazuca disse...

obrigado, Mirze, Nádia...

um beijo

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