Sou o que sou

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Sampa, SP, Brazil
Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

quarta-feira, 11 de março de 2009

Wednesday morning rain


Legs and more legs crossing front me
Walking quickly to “nowhereland”
When dry mountains becomes, of sand
Sad eyes no more open, can't to see

And you ask me, after the lunch
Where go I, if we haven’t no where to go
Like the stones and birds come to brunch
We’ll be touching skins, high an low

The birds passing by, long and tomorrow
When the sand, seeds and water grow up
No more breath, no more drops, no more follow

Rain and darkness afraid us, we stand up
Lost spirits, fears souls, no way comes up
We left our hearts and bodies in other city...


( dedicada a Emilio Raele, pai de Iris Raele,que subiu pro andar de cima, grande amigo, grande amiga,com um beijo...)

(Versão : Pernas e mais pernas se cruzando
em minha frente caminhando rapidamente pra lugar
nenhum. Quando montanhas tornam-se secas, de areia
Olhos tristes não mais se abrem, não podem ver
e voce me pergunta depois do almoço
pra onde eu vou, se nós não temos nenhum lugar pra ir
como as pedrinhas e passaros vem pro "café"
nós seremos as peles que se tocam, alto e baixo
os passaros passam, por longo tempo e amanhã
quando a areia, sementes e água crescem (ou mascem)
sem mais fôlego, sem mais gotas
(ou lágrimas), sem mais seguir
Chuva e escuridão nos amedrontam
mas nós nos levantamos
Espíritos perdidos, almas do medo,
de forma alguma resurgem
Nós deixamos nossos corações e corpos
numa outra cidade...)

3 comentários:

Beatriz disse...

Hey, Joe!
Lembra quando vc disse sobre um poema meu - Tardes de Sabá?
Vc disse: quer me matar? enfia logo a faca, mata de vez...
Pois
Este poema é assim - fatal, mortal...ou pra seguir na língua killer

No more drops, no more follow
(...)we leftour hearts and bodies in other city...

Eu acabei de deixar lá nas ilhas, saca:
Lampedusa, etc?
Muito lindo. mas, meu coração vaga pela Paulista, manô. Eita, doença

Cristiano Melo disse...

Hey Joe,
que poema danado de bom, apesar da densidade, muito profundo, e um amargor da existência, inexistência, é muito bom de ler e refletir. A areia pode ser tudo, terra para plantar, tempo em apulheta, cobertura de gente!
A CD escreveu em enfiar a faca, acho que ela foi estocada!
Parabéns pela digníssima homenagem.
abraços

Cris Animal disse...

Colocar a dor em forma de "já passou", "tudo ficará bem"...
Me lembrou um dia em que me disseram: por mais que doa e por mais que vc sinta falta, não há como abrir mão ou não,pq simplesmente nada lhe pertence. Apenas precisa aceitar.

Oi Joe!
Obrigada pela visita no meu blog; apesar de passar silencioso.....rs
beijo
...............Cris Animal

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