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Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

domingo, 15 de março de 2009

Tempus Fugit


Todos os meus relógios estão certos.
Todos eles coincidentes demais
Todos os ponteiros, pêndulos, mostradores digitais.

Eles, os relógios, todos muito espertos
Bizzzz, clocks, plics, tic-tacs fatais
Serão presságios de tempos, um tanto letais ?

Todos os mecanismos precisos, se abertos
Catracas, diodos, circuitos especiais
Todos em seus eixos de horários tão formais

Todos os meus relógios estão quietos
seus clics e cloks estanques , virtuais
Nada alem dos séculos, cumprindo seus ideais...

14 comentários:

Cris Animal disse...

Todos os seus relógios...e eu que diria que o tempo é de mentira. Que o que eles marcam é apenas um breve cochilo de algum infinito sem contagem. Não importa o que eles registram....rs
beijo e uma linda semana pra vc
............Cris Animal

Anônimo disse...

caro joe, há tempos venho cavando um tempinho pra me comunicar contigo (infuência direta de compulsão diária e seu marido...).
hoje, não deu pra resistir:
além da sua adesão aos seguidores do meu modesto bloguinho, este poema é matador, inda mais pra mim que tenho um problema atávico com relógios...
matou, joe!

Beatriz disse...

Tempo Tempo Tempo Tempo

Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos

Tempo Tempo Tempo Tempo entro num acordo contigo

E , com vc, todos os relógios estão certos, abertos, espertos. quietos? Sei não!
Tutti baci

Beatriz disse...

Desculpe a intromissão, mas é calpunia do samuca. ele nem comenta no meu. Manda email rsrs

nydia bonetti disse...

Sempre os ciclos... O tic tac que parece infinito, até que um dia silencia... É assim. Perfeito.
Boa semana, Joe!
Abraços
Nydia

J Araújo disse...

Primeiro obrigado pelo interesse em meu blog. Segundo: quero dizer que o poema dos relógios é muito bonito mesmo. Parabéns

Só mais uma coisa: convido-o a conhecer meu blog principal:
(http://kidureza.blogspot.com)

Um abraço e um excelente início de semana.

Cristiano Melo disse...

Joe,
sua reflexão sobre o tempo, com o mecanismo relógio, ficou demais. O moderno contrstando com o que sempre existiu...o tempo!
Dizem que a cada respiração estamos mais próximos do fim, não adianta ficar com "neurose" com o relógio, nem tentar pará-lo...rs
Muito bom, muito bom
abração meu amigo

anjo disse...

Agradeço a tua simpatia e afirmo que gostei de te visitar.
Um abraço assim_____________________________

Marcos Pontes disse...

Little Joe, o artista é aquele que fala do cotidiano de uma maneira que ninguém mais faria. Você mostra suas veias e artérias artísticas nessas horas.

O Aeronista disse...

Você também tem algo contra esses pequenos artefatos?
Eles nos prendem a uma conveniência que não queríamos, não precisávamos mas temos que ter...
Vim só pra agradecer mas agora vou seguir. Quero saber um pouco mais desse poeta e como ele usa seu... tempo?
Abs e obrigado pela visita.

Nobilíssimo Gêiser disse...

Olá, Joe!!!

Tu és atemporal, nobre poeta.


G.N.
> www.supravidasecular.com

Cherry Blossom disse...

Olha Joe... eu também procuro parar os meus é só não dar corda pro tempo....

Poema deliciosamente "mastigável"!

beijo!

Isa Trivelato disse...

Querido Joe, vc falou do tempo com uma simplicidade, e eu que sou perdida no tempo, viajo nos pensamentos, e acho que nada mudou!O tempo parou?Não vi o tempo passar, e hoje com tanto tempo, sempre venho ao seu blog visitar!!!

Perfeito!!!
Adoro!

Anônimo disse...

Amigo, li o seu Tempus Fugit
Mergulhei nas letras de cada palavra
que sem tempo, me acolheram,
sem aviso, sem hora marcada
me mostrando que ele – o tempo
ao mesmo tempo que é tudo
é o tudo de todo o nada!

abraSSos FraTernos,
ZecaFeliz = gaDs!

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