O
teu
prazer
me chega
aos poucos,
num crescendo
que me faz lembrar do
caminhar sonoro e baixo
duma orquestra sinfônica,
na batida silenciosa e contínua
até atingir a explosão magnífica
de uma plasticidades única e firme
como os últimos acordes orgásticos
dum bolero mui famoso, espetaculoso
onde ecoa até o meu infinito, de tudo que
é seu, de mais íntimo, mais carnal e mais bonito...
2 comentários:
a musicalidade tão presente na melodia do poema. Lindo!!
bjo!
Lendo o poema, dá pra acompanhá-lo ao som de Bolero, de Ravel. Simplesmente incrível!!
Postar um comentário