Sou o que sou

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Sampa, SP, Brazil
Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

sábado, 22 de junho de 2013

promenade

Não dá pra fazer poesia
em meio duma maresia
tampouco dá pra rimar
por sobre um quebra-mar
nos fogem as trovas
num campo de provas
se amiúdam os versos
nos trancos reversos
se afrouxam as sextilhas
de  fronte às guerrilhas
se esvaem os sonetos
onde abundam esqueletos...

a poesia por hora se cala
há ato mais insurgente
aquilo que clama,emergente
aquilo que prende, suspende
altera, alerta, desperta e abala...

Um comentário:

Mary K disse...

but Joe never shuts up ! never !

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