Sou o que sou

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Sampa, SP, Brazil
Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

segunda-feira, 29 de abril de 2013

prenúncio


 
Na trama
de ter sido
um amor tecido,
o drama
de um estar
amortecido.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

terça-feira, 23 de abril de 2013

[curto poema meta-geo-astrofísico-numérico ou “O teu círculo do meu losango”]



Foram nos teus binômios triangulares
que me embalei nos algoritmos...

Aritmeticamente compassados
em teus braços trigonométricos
hipotenusas e senos entrelaçados
geometricamente determinados...

Na quântica mecânica dos teus lábios
sobrepus em cosseno adjacente
os meus equacionáveis ângulos
um tanto retos, nada obtusos ,
congruentes, muito abrangentes
arcos oblíquos, certamente...

Mas na minha macro somatória
numa tempestade cósmica aleatória
o pulso era de paralelamente quantizar,
no paradoxo poligonal espaço-tempo
tua raiz quadrada com o meu quasar
num vetorial cíclico de movimento...

sábado, 20 de abril de 2013

fuga














corre
corrosiva

mente
corrói 

e rói
o que mente
roa a corda
acorda
e sente a horda
sente na rua
arrua e corra

escorreita
mente
roa a raiva
corroa
a raia
só ria
sorrateira
mente
acorda
e corre
arraste e roa
a raiva
da raia
rastreada

mente.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

In Sur Gentes


Tem gente que é só tangente.
Nada abrangente.
Tampouco inteligente.
Trata índio como
indigente.

Índio é gente!
Urge alertar essa
gente insurgente.

Alertar urgentemente
esse tipo

de_mente emergente...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dia da Mentira



Quando se abre o 1º de abril
vem à tona um assunto pueril
é o dia que homenageia
o que mais o homem permeia,
grande intriga sempre inspira
a sempre mal explicada
e nunca bem entendida,
a danada da Mentira!

Diz o nosso grande Ariano Suassuna,
poeta maior, sem nenhuma lacuna,
que a poesia prescinde da verdade,
o contrário da pura e nobre ciência
que precisa da prova à experiência
para exprimir certeza e proficuidade...

Por ser sonho livre, vago e belo
decerto a poesia é mentirosa
Fala-se, canta-se, faz-se libelo,
tudo ao bel prazer dum trovador...
Contudo não se iluda, caro leitor
pois amiúde, sem nenhum pudor
com o mesmo esmero e igual fervor,
também mente, descaradamente

a pretensa e orgulhosa prosa!

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