Não adianta ranger os dentes
tampouco correr das serpentes.
Não há mais praias certeiras,
tampouco seguras beiras,
não há mais o esperado cais.
Há sonhos...Entrementes ,
parcos e pusilânimes.
Devaneios, só os movediços,
formidáveis ditames,
pesadelo insano,
tecido de pouco pano,
crudelíssimo imaginário,
aliás, muito ordinário.
Sem cabanas no inverno,
o refrigério é um inferno,
gravata é forca, caixão é terno.
Da vida só sobrou o que nos aluga.
Acabaram-se as nossas ilhas de fuga.
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