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Sou terra, por ter razões. Sou berro, se aberrações. Sou medo, porque me dou. Sou credo, se acreditou

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Poemeto à fragilidade
















Há de ter-se, assim, palmar docilidade,
quão menos doces forem os tempos
ser dócil, requer-se linear habilidade
para se alcançar pleno adoçamento

Ser dócil, não é adoçar-se ao extremo
nem tampouco, faz-se o doce, tão fácil
pode-se ser grande, e parecer-se pequeno
bem como o olhar, auferir-se ao tátil

Quão frágil deverá ser o que verga,
mais tenaz se mostrará o caule e a flor
o dócil, vem de quem assim, o enxerga
tão mais doce que lhe seja o ardor

Se dóceis forem, esses  frágeis  versos
tão loquazes assim, lhes serão, docemente
com a força mansa destes ventos dispersos
espargir-se-ão aos quatro cantos, eloquentemente...

(para LF)

6 comentários:

Anônimo disse...

Lindo....

Anônimo disse...

Lindo...

Joe_Brazuca disse...

obrigado! :))

Anônimo disse...

A poem begins in delight and ends in wisdom.

(Robert Frost) ;o)

Anônimo disse...

lindo ! obrigada ! :-))

Joe_Brazuca disse...

Dinada...rsrs

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