não há nada que me agrade
do lado de lá daquela grade
quem aqui me cerca
de perto, me aperta
deixa-me sempre alerta
não há grade que me cerque
quem me empurra, me ergue
quem dali, me enxerga
nem daqui, me enverga
vaza-me, une e posterga
não há alarde que me arda
quem me atrasa, não tarda
nada que me abrase está
deste ou daquele lado
do que me agrade
nada faz calar-me, nem tua farda
nem tua sombra, bamba e parda...
Inquira-me enquanto aguarda
25 comentários:
Quem conseguiu escapar da Caverna Platônica, pode fazer de uma simples grade, um universo de pensares.
Um abraço, Joe.
Caro Joe,
Belo passeio pelas palavras.
Não se cale. fico no aguardo de novas palavras...
Um abraço
Esse ultimo comentario foi meu...
parece que falhou...
Um abraço
edimo ginot
JAIRO...acho que estamos presos pra sempre nessa caverna, né mesmo ?...rs...grato amigo !
EDIMO...calar-se nunca !...pra nós não !...talvez silenciar por algum tempo...observar...daí a coisa "muda"...rsrs.(desculpe o trocadilho...rs)...abração
do lado de cá, aplaudo de pé, sem grades. lindo poema. Beijo.
Grande Joe
A liberdade nos aprisiona e queremos mais.
Boa semana
ps. Eu lí: Nem tua sombra, nem tua barba parda... Já me corrigi. rsrs
«não há grade que me cerque
quem me empurra, me ergue»
Divino!
A experiência nos ensina, e acabamos por aprender a nos aproveitar dos "empurrões", e usá-los como "alavancas".
E sim, seja qual for a grade, a gente tem que se mentalizar que tem que conseguir sempre superá-la.
Gostei de descobrir seu blog, maravilha!
Abraço
Sentimento puro de liberdade e desafio...
Dito em forma de poema, ficou perfeito.
Aquele abraço!
Agora mais centrada...venho te ler!!
Confesso...que adoro!!!
Mil beijos!!!
Primeira vez no seu blog, a partir de um post do Marcos Pontes que o citava, no http://simpatiaeesculacho.blogspot.com/. Gostei muito e vou voltar. Queria sugerir, visto que vc tem muito a dizer, que usasse o Twitter, pois não sei até quando, mas atualmente, tem sido um grande canal de divulgação. E seria muito bom poder encontrar no meio de tantas palavras com pouco valor, palavras como as suas que podem nos acrescentar algo.
Abraços,
@cgcibp
Joe,
Até podem nos aprisionar, mas jamais a nossa palavra, ela é livre como um passarinho e pode ser letal.
bjs
...Querido meu
Depois comento
Pra deixar um Beijo, sem comentarios.
Besitos!
*ah, emprestei tua frase, coloquei tbm em quem eu sou....depois devolvo...
Obrigada pela visita.
Se gostou, volte quando quiser, que tbm pretendo aqui regressar.
Quando te aproximas
aprumo minha alma
como um soldado
apruma-se
quando
pressente seu general
Quando inspiras
com a pretensão
que teu poder te dá
Sustento eu,
minha tímida respiração
temendo
que te perturbe
dividir eu,
contigo
o mesmo ar
Quando levantas teu olhar
Abaixo o meu
Quando falas
Faço atentos meus ouvidos
E selo minha boca
E antes que me ordenes
Procuro
com minhas parcas capacidades
antever teus desejos
para bem servir-te
meu senhor
E, por fim...
Pagas-me
tanta devoção
marcando
em minhas
descarnadas costas
o chicote
que sempre
te acompanha
na mão
(ESCRAVO)
abço
Beleza Joe !
Somos instados diariamente a romper muros ( visíveis e invisíveis ) para transpor o rateio do tempo distribuído impiedosamente aos seres (ainda)VIVOS !
viva a liberdade de
expressao.......ao menos isso!
e sonhar ainda nao paga imposto né?
......soltemos nossas farpas. Sera que um dia as cercas POFT..ao chao?
lindamente poetico esse.
bjssssss;
beijo com gosto de chuva!
Óptima Semana!
Namastê!
Joe, bem musical esse poema, parece até uma dança, a dança das palavras.
abraços.
Joe, grato pelo haicái... Veja se a tradução é satisfatória... Você sabe que o tradutor é traidor sempre... Mas traduzir vaga lume é algo somente possivel pela aproximação... (fire fly iria ficar forçado)....
Sem grades, sem limites.
Tua energia sempre chega até aqui!
Beijos do Sul!
Olá!
Saudades deste lugar onde venho alimentar o meu espírito na beleza e contudência de suas palvras!
Um abraço!
Sonia Regina.
Joe,
Este é um comentário-convite. Quero convidar você para participar de uma mega promoção que está acontecendo lá no blog: sorteio de 1 exemplar do livro Perseguição digital. Para participar basta acessar este link e preencher o formulário. É simples e bem rápido. Espero você. Beijos e obrigada por acompanhar meu blog.
A cerca aprisiona, nos faz calar, "mesmo morta" sufoca a alma, nos priva da liberdade...
Belo poema!
Marluce Freire
Veredas,por Marluce disse...
A cerca aprisiona, nos faz calar, "mesmo morta" sufoca a alma, nos priva da liberdade...
Belo poema!
Marluce Freire
Joe,
A pergunta ou a barreira incitam e evocam mais de cada qual.
Dependendo de quem seja o dito-cujo.
Abração.
Joe!
Agora entendo porque o Marcelo citou você, no prosas poéticas a partir de um comentário meu!
É! cada um tem um pensamento. No meu caso estarei até fora da cerca, mas sem deixar de olhar se dentro dela, há algo ou alguém que precese de ajuda.
Um abraço!
Mirze
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