(Música instrumental.Autoria : j.e.canônico)
puede tener fuego
pero hay que tener dulce
debe tener fuerza
pero hay que tener dulce
aunque gana, aunque danza...
siempre necesita tener dulce !
(Música instrumental.Autoria : j.e.canônico)
puede tener fuego
pero hay que tener dulce
debe tener fuerza
pero hay que tener dulce
aunque gana, aunque danza...
siempre necesita tener dulce !
Hoje é um dia úmido em São Paulo.
Águas correm pelas avenidas e caminhos
Água triste escorre em muitos rostos
de filhos...de netos...de irmãos e sobrinhos...
Existem tias que não são somente tias...
Alem de mães de seus filhos e netos
são mães de seus irmãos
Fazem dos filhos de seus irmãos
seus filhos também
os socorrem como se fossem dela...
simplesmente não vêem a quem
por vezes, tornando suas vidas mais belas...
Quantos natais me lembro
de minha infância
de te-la como segunda mãe,
minha tia Celina
Que em silêncio e discrição
nos mandava presentes...
em ajuda a sua irmã
que por algumas vezes
passava por dificuldades...
Quantas lembranças
que nesses momentos nos incorrem...
Saudosas, sempre...
Coisas do céu de Shakespeare,
onde há mais coisas do que sonha
nossa vã filosofia
tia Celina parte, no mesmo dia
de nascimento de seu pai, João
que ora a recebe em sua Luz,
para a festa nas sendas do Altíssimo...
Mas Deus em sua magnitude
sabe o que faz...
Pois tia Celina teve uma vida plena
Teve filhos pródigos...
netos mais ainda
e teve a chance de conviver com
Mariana, sua primeira e única bisneta
que ela teve a alegria imensa de conhecer...
Adeus , queridíssima tia Celina
Que o Cristo Redentor
das terras do Rio de Janeiro
que ora a recebe
em seu leito eterno,
a receba de braços abertos...
Adeus, caríssima tia Celina
Mãe de Mara e Sergio,
Avó de Breno, Saskia, Yuri, Kauê,
Gabriel, Julieta e Celina
Bisavó da pequenina Mariana,
Que parte dia 21 de setembro de 2009
aos 87 anos proficuamente vividos
deixando sua continuidade inequívoca,
frutos de perfeita excelência
plantados em solo fértil do bem maior,
plena de luz e carisma infinitos !
Sua falta será imensa...
Descontados os arroubos todos e exageros de "licenças poéticas",
finais felizes, toneladas de casamentos e que tais
( coisa normal em novelas...),atribuidos a útima novela global,
"Caminho da Índias" (Glória Perez), fica aqui uma pequena homenagem:
Ao "nosso" espetacular Lima Duarte, que tantas personagens
ja realizou com maestria(e ainda realizará, certamente...)
e que leva tanta admiração e carinho de nós, brasileiros,
numa cena final onde a personificação "Shankar", se
despede dos mundanismos, e aflora na busca do
auto-conhecimento.